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Valor de aluguéis praticado no município é tema de reunião da Comissão de Participação Popular da Câmara de Mariana

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Durante a reunião da Comissão Permanente de Participação Popular da Câmara de Mariana, realizada dia 15 de fevereiro, cidadãos voltaram a cobrar a implantação de políticas públicas de habitação e fiscalização nos valores dos aluguéis praticados no município.

Para Lara Quintino, uma das convidadas da reunião, é preciso que as autoridades constituídas de Mariana criem mecanismos que possam fiscalizar os valores cobrados para a locação de imóveis residenciais. De acordo com ela, a cidade tem a triste marca de ser o município da região com o maior preço médio para se alugar uma casa. “A realidade de Mariana é de preços abusivos de aluguéis e é por isso que precisamos discutir”, ressaltou Lara.


O alto preço dos aluguéis no município marianense foi um dos assuntos que tomou conta das redes sociais e de grupos em aplicativos de mensagens nos últimos dias na cidade, conforme destacou Erenildo Euzébio. Segundo ele, a primeira reunião realizada pela Câmara de Mariana e que abordou o tema despertou o interesse e atraiu a participação de muitas pessoas. “Isso é uma amostra de quanto é importante esse assunto para muita gente e, muito provavelmente, esse movimento vai se repetir”, adiantou Euzébio. Ele aproveitou para apresentar sugestões provenientes de discussões nas redes sociais, para que os preços dos aluguéis na cidade possam cair.


O presidente da Comissão Permanente de Participação Popular, vereador Manoel Douglas – Preto do Cabanas (PV) – cobrou a criação e implantação de um programa habitacional coerente e que seja voltado para as famílias que precisam de um lar para viver. “É preciso que o Executivo possa intervir de imediato nesta questão dos preços abusivos dos aluguéis, pois isso é um pedido de socorro de uma significativa parcela da população marianense”, disse o parlamentar.


O vereador Marcelo Macedo destacou que os temas abordados na reunião são importantes para ficarem restritos às reuniões da comissão. Para ele, o assunto deve ser debatido em uma audiência pública, que deve contar com a presença de diversos atores envolvidos nesta questão. “Foi muito rico o debate na reunião, mas peço que a Comissão de Participação Popular delibere sobre a realização de uma audiência pública para podermos discutir com mais pessoas e representantes da prefeitura, empresas mineradoras, judiciário e do Ministério Público, pois o assunto da habitação atinge muitas famílias de nossa cidade”, ressaltou Macedo. O vereador Manoel Douglas acatou o pedido e deliberou pela realização de uma audiência pública sobre o assunto.

 

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