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Legislativo Marianense debate estudo sobre contaminação de solo após rompimento de barragem

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Atendendo ao Requerimento nº 167/2019, do vereador Juliano Duarte (Cidadania), representantes da Secretaria Municipal de Saúde e da Fundação Renova debateram sobre um estudo da empresa Ambios Engenharia e Processos, que apontou a presença de metais pesados, tanto no solo quanto na poeira, nas regiões atingidas pelos rejeitos da barragem de Fundão, que rompeu em novembro de 2015, gerando a maior tragédia ambiental do país.

O vereador Juliano Duarte demonstrou preocupação com os estudos divulgados pela imprensa. Segundo ele, não há informações oficiais dos órgãos de saúde, como também da Fundação Renova, sobre os perigos que a população dos locais atingidos possa estar exposta. “Nos preocupou muito porque esse estudo nos alerta para a presença de metais pesados 17 vezes acima do normal e da presença humana nessas áreas, que consomem alimentos de origem animal e vegetal produzidos nestes locais”.

De acordo com a especialista em Saúde da Fundação Renova, Kellen Cavalete Cardoso, o estudo da Ambios é um padrão que serve de base para os próximos levantamentos que ainda vão acontecer. A especialista adiantou que este estudo, combinado com outros relatórios que trazem avaliações sobre riscos à saúde humana, e que foram entregues à Câmara Técnica e à Secretaria Estadual de Saúde, é o ponto de partida de um plano efetivo de comunicação com as populações existentes nas áreas afetadas pelos rejeitos. “A comunicação, em si, com as comunidades é de responsabilidade dos órgãos de saúde que executam as ações junto com a essas comunidades, pois possuem expertise de como se comunicar com este público”.

Mesmo diante das informações sobre as ações que estão em andamento para minimizar os impactos causados com a divulgação do estudo pela imprensa, o vereador Juliano Duarte cobrou mais celeridade no inicio do plano de comunicação. “Esse plano ainda será divulgado, pois ele tem que passar pelos comitês, mas nós esperamos que essas informações cheguem o mais breve possível à nossa população, porque é com as pessoas que nós temos essa preocupação”, destacou o parlamentar.

Crédito: ASCOM/CMM

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